Parte da estátua do Chacrinha é furtada por criminosos, no Rio
04/07/2024
(Foto: Reprodução) Dessa vez, um pedaço do bacalhau que fica na mão do célebre apresentador foi levado. No ano passado, tentaram roubar o microfone dele. Parte da estátua do Chacrinha é furtada por criminosos, no Rio
Parte da estátua do Chacrinha, que fica na Rua General Garzon, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, foi furtada por criminosos. O bacalhau, que ficava em uma das mãos do célebre apresentador, foi arrancado e apenas o rabo do peixe ficou no local.
Por causa do furto, a peça vai precisar passar por uma manutenção. O bacalhau sumiu há pelo menos seis meses e moradores da região reclamam do aumento do vandalismo.
Parte da estátua do Chacrinha é furtada por criminosos, no Rio
Reprodução/TV Globo
"O problema desse vandalismo que está acontecendo não é só com a estátua. É com a maioria, por exemplo, lata de lixo. São todas praticamente reviradas, jogadas no chão, às vezes nos jardins, nos prédios, como aconteceu no meu", afirma a aposentada Andreia Vieira.
A estátua tem tamanho real, com 1,90 metros, e fica na Rua General Garzon. A inauguração foi em 2010, vinte e dois anos depois da morte de Chacrinha. O local escolhido é o caminho que o apresentador fazia para chegar ao antigo estúdio da TV Globo.
O RJ1 apurou que quase metade da verba da Secretaria de Conservação, destinada à preservação de monumentos, é utilizada para a reparação de ações de vandalismo. Um custo estimado em cerca de R$ 800 mil.
Parte da estátua do Chacrinha é furtada por criminosos, no Rio
Reprodução/TV Globo
Constantes tentativas de furto
No ano passado, a estátua também foi alvo de uma tentativa de furto. Um homem tentou forçar para retirar o microfone, que chegou a ficar meio solto. Um morador percebeu a ação, guardou a peça e entregou a um gari da Comlurb para que não se perdesse.
O vendedor contou como impediu o furto da peça.
“Um senhor parou do lado da estátua e forçou o bacalhau e o microfone, deixando o microfone solto para, provavelmente, vir buscar mais tarde. Depois que ele saiu, fui até lá, peguei o microfone e guardei”, conta o vendedor. “Quando encontrei o Gustavo, que é gari, deixei o microfone com ele, para que entregasse a quem poderia colocar no lugar”, acrescenta ele.